Não
tirámos fotografias, ainda que alguns tenham falado nisso. Não sei se alguma
voz interior sussurrava, muito baixinho, que talvez não fosse seguro, sendo a
matéria em causa tão inconstante e eventualmente temporária. Mas naquele dia,
todos estávamos absolutamente certos da sua eternidade. Sem falsos pensamentos
ou motivos.

Como
acontece em algumas histórias, esta também foi circular. Iniciou, deu a volta à
aventura que pôde e terminou.
É
por isso que queria uma fotografia. Para olhar de novo e saber que estivemos
mesmo lá. E também para nos ver felizes, como que a zombar do destino, sem
saber que ele se sentou à mesa. (In)discretamente e sem ser convidado.
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