Eu sei que não vais poder ler esta carta, nasceste apenas há cinco dias e neste momento apenas lês, com absoluta competência e disponibilidade, os cuidados dos teus pais, em especial os da tua mãe, que te alimenta do leite morno do seu corpo, o mesmo corpo que te acolheu e guardou com serenidade e alegria durante 9 meses. Sei que foi assim. Sem te conhecer, eu e outras amigas fomos acompanhando o riso, os comentários e a expectativa da tua avó que te esperou com disfarçada ansiedade, atualizações regulares do teu crescimento até ao anúncio do grande dia: "vai ser no domingo!". E foi, 25 de novembro. De alguma forma também te esperámos e finalmente cá estás, nesta terra de homens e mulheres que já começaste a conhecer e a gostar, porque te mimam todos os dias com o melhor que se pode ter: abraços, colo, roupa quentinha, palavras mansas e perfeitas, sorrisos e sonhos. A importância que tem em ser-se acolhido assim! Um dia irás perceber. E agradecer, ainda que seja um direito teu, mas que muitos outros meninos não têm. Mas falaremos disto mais tarde, não hoje. Não agora. És ainda muito pequenino.

Seria pouco verdadeiro não dizer que sabemos que na vida nem tudo depende apenas de nós, da individualidade de cada pessoa que nasce. Também existe a sorte, uma espécie de estrelinha, coisa que não é de menos importância no decorrer dos dias e na construção do futuro.
Por isso te desejamos, Manel, hoje e agora e para o tempo que há-de vir, tudo o que possas ter e aquilo a que tens direito. A estrelinha, também, para o que der e vier. E sobretudo, para que cresças forte e competente e possas acrescentar qualquer coisa ao mundo. É muito? Não, é a promessa que sempre se renova quando um bebé nasce. Que assim seja, de novo e contigo.
E mimos, muitos mimos!
Os pais do Manel gostam... muito!!!
ResponderEliminarAndré e Cristiana.
Ainda bem que gostaram...felicidades para os três e uma estrelinha sempre...vivam bem todos os momentos, o Manel vai crescer muito rápido...
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