Caminhamos a passos largos para o fim das tarefas profissionais. As ondas do mar já me molham os pés e o sol já bate no corpo, aquecendo-o. Acordar sem o toque do relógio e preguiçar no pequeno almoço, com tempo, cereais e fruta. Depois andar por onde se quer, sem pedaços de preocupações atrás, o caminho livre de entraves, passear pelas ruas como quem corre no campo. Os gestos lentos e o sorriso aberto. E o tempo sem dono, apenas por nossa conta.
Não vai ser necessário regatear nem suspirar por dias amplos, eles vão chegar. Limpos de aborrecimentos e compromissos, a não ser as esperas para encontrar o melhor mar e nele nos perdermos. Vai haver gotas de água na cara e bocados de areia nos calções e chinelos esquecidos no fundo do corredor, à espera de outra saída. Muita rua e pouca casa, apenas a necessária para dormir e descansar.
E escrever. Muito. Longa e lentamente, espraiar-me na minha escrita como quem mata a sede, brincar com as ideias, deixá-las pousar como unica ocupação, dar-lhe honras de primeira necessidade. Assim vai ser, e já não falta muito. Até lá, afinco nas outras escritas, aquelas que registam as memórias e os trajetos da vida vivida com as crianças. E com isso, deixar morrer o cansaço e recuperar a compustura de educadora serena.
O tempo que aí vem vai ser um bom aliado. Disso não tenho dúvidas.
Não vai ser necessário regatear nem suspirar por dias amplos, eles vão chegar. Limpos de aborrecimentos e compromissos, a não ser as esperas para encontrar o melhor mar e nele nos perdermos. Vai haver gotas de água na cara e bocados de areia nos calções e chinelos esquecidos no fundo do corredor, à espera de outra saída. Muita rua e pouca casa, apenas a necessária para dormir e descansar.
E escrever. Muito. Longa e lentamente, espraiar-me na minha escrita como quem mata a sede, brincar com as ideias, deixá-las pousar como unica ocupação, dar-lhe honras de primeira necessidade. Assim vai ser, e já não falta muito. Até lá, afinco nas outras escritas, aquelas que registam as memórias e os trajetos da vida vivida com as crianças. E com isso, deixar morrer o cansaço e recuperar a compustura de educadora serena.
O tempo que aí vem vai ser um bom aliado. Disso não tenho dúvidas.
Boas férias, bom descanso e tudo o mais que queiras que seja bom!!
ResponderEliminarSe aquilo que tu escreves, em momentos de tensão, nos delicia, como será a tua escrita nos momentos zen?
Bjinhos
SãoBracons
Ás vezes em descando as palavras desaparecem, vê lá!...obrigada pelo comentário e boas férias também!
ResponderEliminarabraço