Domingo.
Vem aí outra semana.
Reunião de pais (de famílias, precisando melhor), reunião de departamento, reunião de...e o resto do tempo, olhar para o espaço e prepará-lo para receber os 25 meninos e meninas.
Um espaço que é o primeiro elemento de acolhimento, de mão dada com as oportunidades de aprendizagem que soubermos proporcionar às crianças para em conjunto, construirmos o nosso ambiente educativo. Um ambiente onde seja possível respirar segurança, autonomia, interação, liberdade, respeito...um ambiente de promoção de cada um e de todos, para que possamos em conjunto, fazer a nossa história, aumentando-a um bocadinho todos os dias.
Para isso tenho que ser inteira, atenta, solicita, sensível, segura, inteligente. Tenho que saber ler a realidade para além do que vejo, procurando o lado de lá, indícios e sinais, posturas, falas, silêncios, protestos, risos e choros das crianças. A manifestação e o seu significado. Tenho que ser capaz de criar relação e afeto, compromisso e envolvimento, proximidade e distância. Ficar perto de cada menino e menina, saber olhá-los também de longe, apoiando um projeto de pessoa em crescimento. Com uma família e numa comunidade.
Irei ser capaz? saberei ser a educadora que quero ser? saberei ser uma profissional à altura de todos os desafios?
Assim estou neste domingo, por entre o que faço e escrevo, organizando os dias que hão de vir. Neste propósito tento também organizar o coração, refreando alguma inquietação e expectativa. Tremenda é esta função de educar, que exige serenidade e essência. E convicção. E força. E saber(es). E partilha.
Serei capaz?
É capaz sim, com toda a certeza...! Abraço
ResponderEliminarObrigada pela confiança...espero mesmo ser capaz! Se muitos nos disserem que somos capazes, já será mais possível. A educação não é nem pode ser uma tarefa solitária. Todos somos ainda poucos para a dimensão do que nos espera nas nossas escolas
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