No meio da arrumação, eis que descubro, numa prateleira mais escondida, um album de fotografias dos meus tempos de menina e moça. 21 anos e uma festa, lá para os lados da nossa terra. Muitas fotografias, todas com muitos sorrisos e felicidade, lembro-me.
No fim do album, meio esquecido, um retrato vosso, teu e da mãe, lindos e calmos, tu com o braço por cima do ombro dela, cabeça inclinada, sorriso meio nostálgico, ar de rapaz de 20 e tal anos. A mãe, de cabelo preto e ar doce, também a sorrir, entre a alegria e a saudade, parece. Por detrás, a paisagem vista da nossa casa, as árvores mesmo em frente da casa da vizinha, uma terra de milho pronto a debulhar, algumas flores brancas no nosso jardim. E a neblina. Sempre a neblina, o cartão de visita da nossa terra, quando o dia nasce pela madrugada e as manhãs ficam frescas e cheias de um musgo húmido, salpicado de gotas de orvalho.
No fim do album, meio esquecido, um retrato vosso, teu e da mãe, lindos e calmos, tu com o braço por cima do ombro dela, cabeça inclinada, sorriso meio nostálgico, ar de rapaz de 20 e tal anos. A mãe, de cabelo preto e ar doce, também a sorrir, entre a alegria e a saudade, parece. Por detrás, a paisagem vista da nossa casa, as árvores mesmo em frente da casa da vizinha, uma terra de milho pronto a debulhar, algumas flores brancas no nosso jardim. E a neblina. Sempre a neblina, o cartão de visita da nossa terra, quando o dia nasce pela madrugada e as manhãs ficam frescas e cheias de um musgo húmido, salpicado de gotas de orvalho.

Olho para a fotografia e alegro-me, ainda que um pico de nostalgia me percorra o coração. Descubro de novo a nitidez dos afetos, em dois rostos de amor para sempre. Mano e mãe, num dia feliz.
E revejo-me, nesse dia, menina moça, com as certezas que possuia e uma fé inquieta para mudar o mundo.
E revejo-me, nesse dia, menina moça, com as certezas que possuia e uma fé inquieta para mudar o mundo.
É bom começar assim um sábado cheia da vossa presença, amores da minha vida.
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