domingo, 5 de maio de 2013

Dia da mãe

Se estivesses cá, poderia dar-te um abraço e um ramo de flores e ver a tua cara sorrir, enquanto ias buscar uma jarra para colocares na mesinha do costume.

Depois, com tanto sol, de certeza iríamos tomar um café e tu vestirias a tua blusa mais bonita. Esperaríamos ainda pela chegada do teu filho, meu irmão, que viria - atrasado -  com a cara iluminada pelo amor e aquele ar de menino, meio traquina, que te levava a dizer vezes sem conta "não sei a quem é que ele sai, assim..." E rias, numa confirmação de amor eterno. 

Como isso não é possível, olho para os malmequeres que inundam os campos que vejo da janela e fico-me pela saudade.
Não há como voltar à tua presença. Isso dói um bocadinho neste domingo de sol, mãe.

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